Fepam e Semma avaliam se incêndio em empresa caxiense causou danos ambientais

Órgãos acreditam que águas do Arroio Pinhal e do Rio Caí podem ser contaminadas


Técnicos da Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam) e da Secretaria Municipal do Meio Ambiente de Caxias do Sul (Semma) avaliam possíveis prejuízos ambientais decorrentes do incêndio à empresa Videquímica, na tarde de quarta-feira.
Bombeiros trabalharam na manhã de quinta-feira para conter as chamas. Veja no vídeo:

O objetivo é identificar se houve contaminação das águas do Arroio Pinhal (Pinhalzinho), para onde escorreu a água usada no combate ao fogo que destruiu totalmente a indústria de produtos químicos no bairro Rio Branco.


— Em algum momento os resíduos chegarão ao arroio. Como os bombeiros usaram mais de 100 mil litros de água, esperamos que a mortandade de peixes não seja muito grande, em função de ter havido bastante diluição dos produtos químicos — afirma o engenheiro químico da Fepam, Mauro Gomes de Moura.

O Rio Caí também está sendo monitorado, por receber as águas do Pinhalzinho. Responsável pelo abastecimento de diversas cidades por onde passam o Pinhalzinho e o Caí, a Corsan foi alertada para possíveis alterações na água.

A responsável técnica-ambiental da Videquímica, Fátima Costa, explica que durante o trabalho dos bombeiros, foi possível armazenas cerca de 40 mil litros de água por meio de uma contenção de areia e um caminhão de hidrosucção.

Após analisado, o líquido será enviado para uma central de tratamento de efluentes para a separação dos resíduos químicos. A empresa aguarda ainda a realização de uma perícia no imóvel para remover os resíduos sólidos que restaram da queima. Bombeiros trabalharam na manhã desta quinta-feira para conter chamas que ainda estavam ativas. O material que for recolhido será enviado para um aterro sanitário credenciado. 

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