As declarações de Obama são feitas depois deMubarak anunciar nesta terça-feira, em mensagem televisionada à nação, que não irá concorrer às eleições presidenciais programadas para setembro deste ano. "O que está claro, e o que indiquei esta noite ao presidente Mubarak, é minha convicção de que uma transição ordenada (...) deve ser pacífica e deve começar agora", ressaltou Obama.
O americano ressaltou ainda que o processo deve incluir "um amplo espectro" de vozes egípcias dos partidos de oposição e deve levar a eleições "livres e justas".
Obama assegurou que os Estados Unidos continuarão ajudando o Egito, um país ao qual descreveu como aliado e amigo. "Estamos prontos para oferecer o auxílio que for necessário para ajudar o povo egípcio a enfrentar as repercussões desses protestos", afirmou o presidente.
Obama destacou que "somente os egípcios podem escolher seus líderes", mas enfatizou que os Estados Unidos continuarão defendendo direitos universais, como o da liberdade de expressão no país. Para o líder americano, "não é o papel de nenhum outro país" determinar quais serão os futuros líderes do Egito. "Só o povo egípcio pode fazer isso".
Estima-se que pelo menos 1 milhão de pessoas participaram nesta terça-feira de manifestações no Egito para pedir o fim do Governo de Mubarak, que liderou o país durante as últimas três décadas.
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