Borges quer voltar com tudo em 2011: "Antes eu era titular absoluto"


Atacante sofreu com lesões e terminou 2010 vendo André Lima se destacando ao lado de Jonas





Borges teve um bom começo de 2010, na titularidade do ataque do Grêmio ao lado de Jonas. Juntos, os dois fizeram 38 gols. Mas uma fissura por estresse na tíbia, em setembro, afastou o jogador dos campos. Ele passou por uma cirurgia e, no final de outubro, voltou a correr. Especulações sobre uma possível saída do clube também surgiram. No entanto, ele começa a pré-temporada de 2011 no Olímpico e querendo voltar com tudo.

— Comecei o ano de 2010 de forma espetacular, e aconteceram coisas que eu não desejo a qualquer jogador (lesões). Mas o tempo passou, é vida nova. É natural que aconteçam especulações. Mas sou do Grêmio, estou aqui, tenho contrato e estou focado para fazer uma grande temporada — destacou.

A boa fase de André Lima não tira a empolgação de Borges. O novo centroavante, além de fazer gols e mostrar entrosamento com Jonas, também conquistou a torcida gremista. Na sua chuteira, chegou a bordar a frase "O Imortal", como uma demonstração de identificação ao clube. Borges deixa tudo nas mãos do técnico Renato.

— Não admito (que está atrás do André Lima). Antes eu era titular absoluto. É ano novo, vida nova. O Renato que decide. Sei do meu potencial e que posso voltar a dar muitas alegrias ao time — disse.

Recuperado da lesão, o atacante garante não sentir mais dores, a não ser as que o trabalho forte da pré-temporada causa nos jogadores. Ele se diz pronto para brigar por espaço entre os titulares.

— Estou muito feliz por estar recuperado 100%, sem dor alguma, claro que são três meses e meio sem jogar e isso requer tempo para voltar a se recondicionar, mas o mais importante é estar 100%, e cabe ao Renato definir, eu sei que vou brigar pelo meu espaço — comentou.

Treino com bola

Um treino de dois toques em campo reduzido e com mini goleiras foi realizado na manhã deste sábado no Olímpico. Para Borges, que não via a bola há mais tempo que o restante dos companheiros, foi o momento de acabar com a grande ansiedade.

— Para mim a ansiedade era imensa, até porque eu acreditava e vinha conversando com os médicos que poderia jogar ainda no Brasileiro. Mas a gente vinha fazendo trabalho forte. Voltar a tocar na bola hoje depois de tanto tempo me deixou muito feliz — afirmou.

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