"Achei que o chão ia se abrir e nos engolir", conta brasileira

O terremoto que sacudiu o Japão na sexta-feira abalou emocionalmente a professora Indianara Akiyama, 43. A curitibana conta que nunca sentiu tanto pavor na vida. "Achei que o chão ia se abrir e nos engolir", diz.

Há dez meses no Japão, ela é professora de uma escola brasileira na cidade de Oizumi, localizada na Província de Gunma, reduto de uma grande comunidade brasileira no país.

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Na hora do forte tremor, ela conta, um aluno chegou a perguntar se aquilo era o Apocalipse. "Foi monstruoso, fora do comum e o pavor não passava nunca", descreve.

"Apesar do medo, nós professores tínhamos de manter a calma para não assustar ainda mais os alunos. Foi um momento muito difícil", conta.

Com medo, Indianara não teve coragem de voltar para casa. "Fiquei com alguns brasileiros numa quadra de futsal e dei umas cochiladas no carro", fala.

Hoje, ela está abrigada na escola onde leciona. Lá, pais e alunos também esperam os tremores secundários passarem para retomar a rotina.

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