Velocidades sem limite: a evolução da banda larga

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Quando o assunto é internet, algo que todos concordam é que, quanto maior a largura de banda disponível, melhor a experiência do usuário. Afinal, uma maior capacidade de transmissão de dados significa downloads mais rápidos e acesso a uma quantidade vasta de conteúdos em menos tempo.

O que nem todos sabem é que todos os aumentos de velocidade testemunhados nas últimas décadas são resultados de um trabalho iniciado na década de 1970. Falar da evolução das velocidades de conexão é contar a história do padrão Ethernet, criado há mais de 30 anos com o objetivo de facilitar a comunicação entre múltiplos computadores.

Neste artigo, expomos alguns detalhes sobre a tecnologia, sua história e os desenvolvimentos futuros. Note que as informações contidas são apresentadas de forma resumida, já que diversos pontos da tecnologia possuem detalhes suficientes para justificar a criação de artigos específicos.


Um produto Xerox

O padrão Ethernet foi desenvolvido no centro de pesquisa da Xerox em Palo Alto, na Califórnia. O responsável pelo projeto é Bob Metcalfe, que em 1973 enviou um memorando a seus chefes no qual destaca o potencial da tecnologia para redes locais.

O nome Ethernet tem como origem o éter luminoso presente na natureza, considerado por físicos do século XIX como o meio pelo qual as ondas eletromagnéticas se propagavam.

Somente em 1980 a tecnologia ganhou força, após a empresa unir esforços com a DEC e a Intel no desenvolvimento de uma especificação Ethernet de 10 Mbps. Além de aumentar a velocidade com que os dados eram enviados, o novo padrão corrigia vários dos bugs presentes na versão anterior, que possui velocidade de somente 3 Mbps.

Na época, a tecnologia possuía dois grandes competidores: a token ring e a ARCNET. Os fatores mais importantes para o sucesso da Ethernet foram o apoio de empresas de renome e o fato de que a tecnologia apresentava uma maior velocidade, acompanhada por um número menor de restrições em relação aos concorrentes.

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