3 motivos que tornam o Google um verdadeiro vilão


Todo mundo adora os serviços do Google. Seja o sistema de buscas, o mapa, o email, o editor de textos, a rede social ou o feed, quase tudo que é lançado pela companhia torna-se um sucesso pela qualidade e a identificação com o público. A bondade da empresa com seus usuários é uma espécie de lema por lá: “don’t be evil” (não seja mau, em português).

A dona da bola

O Google não gosta de ver o sucesso alheio, principalmente em territórios ainda não explorados pela empresa. Ao menos é isso que pensa Steve Jobs, que em 2010 atacou a concorrente com um discurso para transformá-la no vilão da tecnologia.

O fundador da Maçã usou fatos para confirmar suas ideias: o Google começou como um mecanismo de buscas e atua hoje com navegadores, emails, sistemas operacionais e redes sociais, fora seu smartphone próprio, o Nexus.

Foi isso que irritou Steve Jobs, o chefão da Apple, que briga há tempos no mercado com seu iPhone – e não gosta de ver mais gente no páreo, que conta ainda com Samsung e Nokia, por exemplo.

alg_google-flames.jpg (450×225)

O poder exercido pela gigante não incomoda só outras empresas, mas o próprio governo dos Estados Unidos. Em setembro, a audiência "O Poder do Google: Trabalhando para Consumidores ou Ameaçando a Competição?” vai discutir se há ou não abusos de influência por parte da companhia.

Ela estaria sendo acusada de formação de truste, um grupo financeiro que controla um conjunto de empresas na busca do monopólio de algumas categorias.

Busca nem tão profunda

Outra acusação pesada contra o Google é uma extensão do truste, mas apenas em relação ao seu sistema de buscas: a empresa é constantemente acusada de privilegiar seus próprios serviços na hora de exibir o resultado das pesquisas. Em outras palavras, as primeiras páginas não seriam as melhores para o público em geral, mas sim as que mais agradam ou interessam a gigante. Em 2010, um estudo feito por um analista de Harvard tentou provar a falcatrua.


Desse modo, clientes constantes ou ramificações da companhia surgem em primeiro lugar, com os resultados “de verdade” surgindo em posições inferiores. Recentemente, a Google afirmou que modificou o algoritmo que cuida das pesquisas para eliminar sites com conteúdos ruins ou nada originais, mas não se pronunciou em relação às acusações de favorecimento.

A era Ctrl+C e Ctrl+V

Há quem credite isso apenas à Wikipédia, mas o Google também influencia nas pesquisas rápidas e sem aprofundamento – fora o simples ato de copiar e colar o primeiro texto que você encontra pela frente. O serviço de buscas da empresa é inegavelmente eficiente, mas deixa alguns usuários bem mais preguiçosos.

Trabalhos escolares (ou até acadêmicos) ficam restritos a conteúdos prontos e iguais, contidos apenas na primeira página de resultados do Google. Isso passa longe de vastas consultas e leituras aprofundadas, por exemplo, hábitos mais constantes quando a biblioteca ainda era a fonte primária de conhecimento.

0 comentários: