Corpo de atirador permanece no IML após massacre em escola

O corpo de Wellington Menezes de Oliveira, 23, atirador que matou 12 crianças em uma escola no Rio, permanece no IML (Instituto Médico Legal) neste domingo. Nenhum parente do rapaz compareceu ao local para fazer o reconhecimento. Caso ninguém reclame o corpo em 15 dias, ele será enterrado como indigente.
Filho de mãe com problemas mentais que tentou o suicídio, Oliveira era o caçula de cinco filhos e foi adotado ainda criança. Tímido e retraído, segundo vizinhos, ele fazia poucas referências sobre a vida pessoal. Um dos relatos de conhecidos aponta que Oliveira mudou a aparência nos últimos meses, passando a usar basicamente roupas pretas.

Oliveria matou 12 estudantes durante o ataque a escola municipal Tasso da Silveira. Outros 12 alunos também ficaram feridos. Dez permanecem internados neste sábado, sendo alguns em estado grave. O atirador se matou após o massacre.

A polícia prendeu dois suspeitos de terem vendido uma das armas --calibre 32-- usadas por Oliveira no massacre. Um deles, o chaveiro Charleston Souza de Lucena, 38, disse que foi procurado por ele em janeiro e que o atirador afirmou que precisava do revolver para se proteger.

O delegado Felipe Ettore, da Delegacia de Homicídios do Rio, pediu a prisão preventiva de Lucena e de Izaías de Souza, 48, e, segundo a polícia, foi acatada pelo plantão do Tribunal de Justiça do Rio.

A polícia ainda não sabe como o atirador obteve o outro revólver, de calibre 38, com o qual efetuou a maioria dos disparos no massacre de quinta-feira.

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