Ministério Público pede novo laudo de armas de PMs envolvidos em morte de GCM de Osasco


O Ministério Público de São Paulo fez pedido de novo laudo das armas dos quatro policiais militares envolvidos na morte do guarda civil municipal Ataíde Oliva de Araújo, de Osasco (Grande São Paulo). a informação foi revelada nesta quinta-feira (16). De acordo com a assessoria de imprensa da Promotoria, o exame complementar de balística deve ficar pronto em até três meses.
inquérito policial só foi entregue ao promotor Yuri Giuseppe Castiglione neste mês. A morte de Araújo ocorreu no dia 13 de dezembro de 2009, quando ele saía com a mulher de um bar no Jardim Veloso, na periferia de Osasco. O guarda foi atingido por 16 tiros de pistola ponto 40.
O comandante da Guarda Civil da cidade, Gilson Menezes, em entrevista ao R7, no mês passado, disse acreditar que as circunstâncias que provocaram a morte de Araújo foram causadas por racismo – ele era negro.
De acordo com Menezes, a retomada das investigações só foi possível após audiência na OEA (Organização dos Estados Americanos) realizada em 25 de outubro passado, em Washington (EUA).

Na ocasião, a denúncia feita ao órgão internacional era em relação à violência policial.O agente foi para audiência acompanhado do advogado Rodnei Jericó, da ONG Geledés Instituto da Mulher Negra.
O comandante afirma que, após o parecer da Promotoria, a GCM (Guarda Civil Metropolitana) vai pedir a reconstituição do crime.

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