Testemunhas da morte de Rafael Mascarenhas prestam depoimento

Filho da atriz Cissa Guimarães, que tinha 18 anos, foi atropelado em julho de 2010 no Rio de Janeiro; acusados serão ouvidos em 17 de agosto

A Justiça do Rio de Janeiro ouviu nesta quinta-feira testemunhas de defesa da morte do músico Rafael Mascarenhas, filho caçula da atriz Cissa Guimarães. Ele morreu após ser atropelado na zona sul da capital fluminense em 20 de julho de 2010, aos 18 anos. A audiência de instrução e julgamento do processo, no 2º Tribunal do Júri, começou com uma hora e meia de atraso e terminou sem os depoimentos dos acusados, previstos para esta quinta.

Rafael de Souza Bussamra, motorista do Siena preto que atropelou o músico, no túnel acústico, na Gávea, e seu pai, Roberto Martins Bussamra, participaram da audiência, mas não foram interrogados. O juiz Jorge Luiz Le Cock d'Oliveira, do 2º Tribunal do Júri, ouviu os depoimentos de três testemunhas de defesa. Em seguida, Rafael Bussamra e o pai seriam interrogados, mas os depoimentos foram remarcados para 17 de agosto.

Rafael Bussamra é acusado de homicídio doloso, corrupção ativa, fuga do local do acidente, participação em racha e fraude processual (por causa da tentativa de adulterar o veículo). Roberto Bussamra responde por corrupção ativa e fraude processual.

Cestas básicas - O Ministério Público estadual também denunciou à Justiça Guilherme de Souza Bussamra, irmão de Rafael, pelo crime de fraude processual e Gabriel Henrique de Souza Ribeiro, motorista do Honda Civic, por participação em racha.

Em 7 de dezembro de 2010, o juiz Paulo de Oliveira Baldez, então titular do 2º Tribunal de Júri, determinou que Gabriel pagasse 10 salários mínimos em espécie ou cestas básicas para uma instituição de caridade, além da suspensão da carteira de habilitação dele por um ano. A Guilherme Bussarma determinou o pagamento de cinco salários mínimos em dinheiro ou cestas básicas para a mesma instituição.

Um dos irmãos de Rafael, João Velho, assistiu à sessão. A primeira parte da audiência de instrução e julgamento foi realizada no dia 29 de março, quando foram ouvidas quatro testemunhas de acusação, arroladas na denúncia pelo Ministério Público do Rio, e seis de defesa.

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